Maior vencedor da história da Copa do Brasil, o hexacampeão Cruzeiro encara o CRB-AL, nesta quarta-feira (26), às 16h, no Rei Pelé, pela terceira fase da competição, para evitar um hepta. Isso porque o clube amarga seu maior jejum de vitórias no torneio, seis partidas, considerando-se as edições de 2019 e 2020, mesma marca alcançada em 2014, 2015 e 2016. Se não superar os alagoanos, a Raposa alcança um recorde negativo.
Vencer apenas não basta para os celestes. Com a derrota por 2 a 0, na ida, em 11 de março, no Mineirão, o Cruzeiro precisa pelo menos de dois gols de diferença para levar a disputa pela vaga na quarta fase para os pênaltis.
A quarta fase da Copa do Brasil, que paga R$ 2 milhões aos seus participantes como cota, terá os confrontos conhecidos por sorteio, na sede da CBF, no Rio de Janeiro, após se conhecer os dez clubes classificados. As duas partidas serão disputadas em 15, 16 ou 17/9, a ida, e 22, 23 ou 24/9, a volta.
Se alcançar a façanha de bater o CRB, será a primeira vitória cruzeirense na edição 2020 da Copa do Brasil. Até agora, sempre sob o comando de Adilson Batista, a Raposa empatou com São Raimundo-RR, Boa Esporte, que foi superado nos pênaltis, e perdeu para o CRB.
Os outros três jogos da sequência de seis sem vitória foram em 2019. A volta das quartas, contra o Atlético, no Independência, quando perdeu por 2 a 0, e as semifinais contra o Internacional, quando levou 1 a 0 no Mineirão, resultado que determinou a queda de Mano Menezes, e 3 a 0 no Beira-Rio, com Rogério Ceni numa noite infeliz.
Assim, a última vitória do Cruzeiro na Copa do Brasil foi a goleada de 3 a 0 sobre o Atlético, em 11 de julho de 2019, no Mineirão, na partida de ida pelas quartas de final da competição.
Três anos
A primeira sequência de seis jogos sem vitória do Cruzeiro na Copa do Brasil começou no empate por 3a 3 com o Santos, na Vila Belmiro, na volta das semifinais de 2014. Na decisão, o time de Marcelo Oliveira perdeu os dois confrontos para o Atlético (2 a 0 e 1 a 0).
Em 2015, a Raposa, com Vanderlei Luxemburgo no comando, jogou apenas as oitavas, contra o Palmeiras, e perdeu os dois jogos (2 a 1 e 3 a 2). Em 2016, estreou empatando por 0 a 0 com o Campinense, em Campina Grande-PB, com o hoje gerente de futebol Deivid como treinador.
Curiosamente, após este empate na Paraíba, o Cruzeiro iniciou sua maior sequência de vitórias na Copa do Brasil, também de seis jogos, batendo Campinense, Vitória (duas vezes) e Botafogo (duas vezes), com Geraldo Delamore, interinamente, Paulo Bento e Mano Menezes comandando o time.
Agora, cabe a Enderson Moreira encarar mais esta herança maldita que ele pegou no Cruzeiro, que vive o pior momento sob seu comando.
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