A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta, 24, a Operação Crassa para desarticular uma organização criminosa dedicada à exploração e ao comércio ilegais de diamantes extraídos ilegalmente da Terra Indígena Roosevelt, em Rondônia.
As apurações tiveram início em 2018 após a prisão em flagrante de três pessoas com diversos diamantes. O grupo havia ido de São Paulo a Rondônia para comprar as pedras, segundo concluiu a investigação. Na ocasião, o trio admitiu que os diamantes eram da Reserva Roosevelt, diz a corporação.
A ‘Crassa’ mira crimes de organização criminosa, usurpação de bens da União e lavagem de dinheiro. O nome da operação remete ao estado bruto dos diamantes.
Os investigadores apontaram no início das investigações foi identificada a referência ‘Bruto’ ao lado dos contatos relacionados a garimpeiros e intermediários do comércio ilegal do mineral na agenda dos indivíduos presos em flagrante.
O Tempo