A apenas dois dias das eleições presidenciais norte-americanas, os candidatos optaram por estratégias diferentes. O presidente Donald Trump optou por uma campanha frenética em sete estados.
Já o candidato do Partido Democrata, Joe Biden, decidiu apostar todas as fichas no estado da Pensilvânia, possivelmente o estado que vai decidir as eleições, mas vai a Ohio às vésperas do pleito.
Campanha republicana
Trump deu início a um longo dia de campanha. Pela manhã, no Michigan, um estado que conquistou em 2016 mas que as sondagens, desta vez, dão uma vantagem de oito pontos a Joe Biden. Em Detroit, prometeu criar mais empregos no setor automobilístico.
Atrás de Joe Biden nas sondagens a nível nacional com uma diferença de cerca de dez pontos, e com desvantagem em vários dos “swing states” (que tanto podem cair para os republicanos como para os democratas), Trump está ciente que, para repetir a vitória de 2016, terá de vencer novamente em estados como a Florida, Georgia, Carolina do Norte, Ohio, Iowa e Arizona, e conseguir manter um ou dois dos estados do Midwest, como a Pensilvânia, o Michigan ou o Wisconsin.
Campanha democrata
Joe Biden, por sua vez, concentrou os esforços na Pensilvânia, mais precisamente em Filadélfia, num encontro com líderes religiosos da comunidade afroamericana ao início da tarde e depois num comício num parque de estacionamento.
Tendo em conta o que está em jogo na Pensilvânia para os democratas, Joe Biden parece apostado em fazer todos os possíveis para conseguir uma vitória com uma margem confortável, e não é por acaso que vai continuar naquele estado na segunda-feira (02.nov), em comícios na Filadélfia e em Pittsburgh, onde estará acompanhado pela sua mulher, Jill Biden, e pela candidata à vice-presidência Kamala Harris, que neste domingo (01.nov) fez campanha na Georgia, onde disse que “está tudo em jogo”.
Biden passará ainda por Ohio, sinal de que a sua campanha acredita na hipótese de conquistar o estado em que Clinton perdeu por mais de oito pontos em 2016.