A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) tem quatro pesquisadores considerados como os mais influentes no mundo, ao se considerar as suas carreiras. São eles: André Nemésio Pereira (Instituto de Biologia), Heraldo Luís de Vasconcelos (Instituto de Biologia), Kleber Del-Claro (Instituto de Biologia) e Marcelo Ferreira Simão (Faculdade de Medicina).
A divulgação foi feita pelo Journal PLOS Biology que, em outubro, publicou o banco de dados de um estudo que fez a análise do ranking mundial de cientistas. A pesquisa foi realizada por uma equipe da Universidade de Stanford (EUA), liderada por John Ioannidis.
Para o estudo, foram usadas citações da base de dados Scopus, atualizando a posição dos cientistas em dois rankings: o impacto do pesquisador ao longo da carreira (Tabela-S6-career-2019) e o impacto do pesquisador em um único ano, neste caso, 2019 (Tabela-S7-singleyr-2019).
Considerando apenas o ano de 2019, a lista dos mais influentes é composta por Pereira e Vasconcelos e outros seis pesquisadores da UFU: Alam G. Trovó (Instituto de Química), Alisson Rocha Machado (Faculdade de Engenharia Mecânica), Carlos José Soares (Faculdade de Odontologia), Eduardo M. Richter (Instituto de Química), Ernane Antônio Alves Coelho (Faculdade de Engenharia Elétrica) e Rodrigo A. Abarza Munõz (Instituto de Química).
“Em um universo de quase 7 milhões de carreiras científicas avaliadas, ter quatro docentes de nossa universidade entre os 100 mil, ou entre os 2% mais relevantes para a ciência, é uma honra e uma vitória gigantesca. Esse ranking avaliou a vida toda desses cientistas. Então não é algo casual”, comemora o diretor de pesquisa da UFU, Kleber Del-Claro.
“Ter, também, oito entre os mais relevantes em 2019 mostra que uma força grande da ciência impera em nossa universidade, pois novos e velhos talentos se sedimentam, abrindo caminho a novas conquistas de uma nova geração de cientistas. O Brasil ter 600 entre os melhores do mundo e Minas Gerais ter 47 das carreiras mais brilhantes é fantástico”, complementa o diretor.