Ao chegar no Palácio do Planalto no início da tarde desta 4ª feira (25.nov), o vice-presidente Hamilton Mourão, que é fã de futebol e flamenguista roxo, relembrou a carreira de Diego Maradona, craque do futebol argentino que morreu aos 60 anos.
O vice-presidente ressaltou que na Copa de 1982 o Brasil ganhou da Argentina, que já tinha o craque Maradona no elenco, mas que no mundial seguinte, em 1986, era “impossível” vencer os hermanos. Para Mourão, naquela copa, Maradona viveu o ápice da carreira. “Depois, infelizmente, ele andou enveredando por uns caminhos que não foram tão bom assim e prejudicaram aí a segunda parte da carreira dele”, disse o vice-presidente.
Mourão disse que, em 1986, a Argentina foi campeã com Maradona jogando “o que podia e o que não podia”.
O vice-presidente disse ainda que Maradona “só perde para o Pelé”. Segundo Mourão, o jogador brasileiro, no entanto, é “mais atleta”.
“Agora é aquela história, o Pelé era mais atleta, né? Essa, pra mim, é a grande diferença entre o Maradona e o Pelé. Na habilidade os dois se equivalem muito, mas o Pelé era um atleta, realmente, né? Essa era a característica dele”
Mourão evitou comentar as opiniões políticas do craque, que sempre foi um defensor das bandeiras de esquerda – encontrou-se com Fidel Castro, era admirador de Che Guevara e chegou a aderir à campanha “Lula Livre” quando o ex-presidente brasileiro foi preso depois de ser condenado em processo da Lava-Jato. O vice-presidente disse que a questão política é “irrelevante” e que os altos e baixos da vida pessoal prejudicaram a carreira do craque argentino.
Agência Brasil