A Polícia Civil de Uberlândia indiciou na sexta-feira, dia 11, por estupro, um lavrador de 53 anos, que abusou sexualmente de sua enteada, por durante dois anos, desde quando ela tinha 16 anos. Para praticar a violência sexual, segundo informou a vítima, o padrasto dizia ser médium e que as relações sexuais faziam parte do ritual que ele praticava com a jovem, para “retirar espírito ruim dela”.
A denúncia contra o abusador foi feita pela mãe da vítima em agosto desde ano, após a jovem ter contado o que ocorria. A enteada passava por um “momento difícil” e o padrasto, então, praticava o suposto ritual com ela, no quarto da casa, distante da vista da esposa. Conforme narrou a vítima, o padrasto a ameaçava de morte se ela contasse o que ocorria durante o suposto ritual praticado a sós.
O crime era cometido numa fazenda do município de Uberlândia, próxima a BR-365. Assim que a vítima contou à mãe o que ocorria, o padrasto desapareceu. A jovem tem uma irmã de 20 anos, mas, conforme informou a mãe, o companheiro não abusou dela e nem da filha de quatro anos que ele tem com a mulher. A mãe foi ouvida na Delegacia da Mulher e disse que até agosto não sabia dos abusos.
A delegada Lia Valechi, encarregada do inquérito, informou que encaminhará o inquérito para o Poder Judiciário que julgará o caso.
Assessoria da PC