A seguir, veja algumas sugestões de: como passar pelos momentos estressantes ocasionados pelos barulhos e clarões dos fogos de artifício, dadas pelo Prof. Evandro Canelo, do curso de Medicina Veterinária da UNITRI:
Nossos pets precisam se sentir seguros, seja perto de nós ou em ambientes fechados para evitarmos fugas e protegidos para que não ocorram acidentes.
Reforçar o medo em nossos pets é algo preocupante, o ideal é que ele seja apresentado aos sons mais fortes desde pequeno e de forma gradual, mas como saber se estamos fazendo certo, quando o nosso objetivo é que se sintam confiantes?
Para não errar, devemos buscar o auxílio de profissionais em comportamento. Somente assim temos condições de preparar nossos animais para enfrentar essas situações.
Ainda sim é possível oferecermos dicas de ouro para ajudar nestes momentos:
- Mantenha portas e janelas fechadas.
- Não deixe seu pet sozinho. É provável que ele fique ansioso e queira fugir.
- Se tiver que ficar sozinho prepare o ambiente para que não fique preso entre os móveis ou se machuque com vidros.
- Com antecedência, deixe um abrigo para que se sinta seguro. Alguns animais preferem uma casinha do que ficar ao lado do proprietário.
- Se tiver piscina, cubra.
- Mantenha o local fechado para evitar fugas.
- Coloque uma identificação. Animais perdidos porém identificados, aumentam as chances de serem localizados.
- Se ele permitir, coloque algodão nas orelhas, mas não se esqueça de retirar. Isto irá diminuir a sensibilidade frente ao barulho.
- Mantenha os animais separados para que no momento da excitação não briguem. Essa dica é mais importante ainda se um dos pets estiver sob o efeito de algum medicamento para ansiedade, pois a prostração de um deles pode levar a disputas por liderança.
- Se acordadas, as aves podem apresentar pânico noturno, é possível deixar o ambiente a penumbra para que consigam voltar para o poleiro em casos de queda. Mas nesse caso, devemos sempre verificar se a ave conseguiu retornar.
Medicamentos
Se o pet for muito agitado e você sentir a necessidade de recorrer a medicamentos para acalmá-lo, um veterinário deve ser procurado para que se faça as devidas considerações.
A sugestão aqui, é para que procure um profissional que trabalhe com medicina integrativa ou que possa prescrever uma terapia auxiliar como fitoterapia, homeopatia ou acupuntura.
Cromoterapia, aromaterapia e musicoterapia, além de terapêuticos podem tirar o foco dos fogos de artifício.
Os medicamentos psicotrópicos para estes momentos devem ter a supervisão de um veterinário, até porque existem “reações adversas” que podem piorar a situação ao invés de ajudar. Se for o caso, um veterinário anestesista pode auxiliar para obter o melhor resultado.