5ª Fase da Operação “Libertas”; Dez travestis e transexuais foram ouvidas nesta terça-feira (15) em Uberlândia. Esta fase da ação apura as denúncias de exploração e situação de trabalho análogo à escravidão das vítimas em Uberlândia.
O repórter Edi Silva, acompanhou o trabalho da Polícia Militar (PM), Polícia Federal (PF), Ministério Público e Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). 9 residências que serviam como pensões para os travestis e trans foram inspecionadas pela força-tarefa. Os imóveis ficam nos bairros Umuarama, Minas Gerais, Tibery, Santa Mônica, Centro e Nova Uberlândia. Destes 9 imóveis, 4 estão registrados no nome da ex-vereadora Pâmela Volp.
O promotor do Gaeco, Thiago Ferraz, informou que nos endereços vistoriados os travestis e transexuais viviam em condições degradantes, sem as mínimas condições de higiene.
Já o procurador do Trabalho, Paulo Gonçalves Veloso, afirmou que o foco desta fase foi o cumprimento da legislação trabalhista, afim de dar proteção as travestis e transexuais e possibilitar que elas recebam o pagamento de direito trabalhistas e indenização.
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