Pai da influenciadora de 37 anos usou as redes sociais para celebrar o avanço no tratamento contra a leucemia mieloide
O empresário Roberto Justus usou as redes sociais nessa terça-feira (9) para celebrar a ‘pega’ da medula óssea de filha Fabiana Justus, que foi diagnosticada com leucemia mieloide em janeiro desse ano. “Tive 6 momentos mais felizes de minha vida! O nascimento de meus 5 filhos e, hoje, no renascimento de minha filha Fabiana”, escreveu.
Na publicação, com uma foto de Fabiana Justus celebrando a ‘pega’ da medula em um cama de hospital repleta de balões, o empresário continuou. “O transplante deu certo e a nova medula pegou exatamente no dia que ela comemora 13 anos de casada! Sei que ainda temos um caminho de cuidados pela frente, mas não poderia estar mais agradecido por ter dado tudo tão certo até aqui”, escreveu.
“Fabi foi guerreira, forte, e deu um grande exemplo para tantas pessoas que passam por problemas semelhantes. Os desafios devem ser encarados de frente com muita energia, força e otimismo!”, continuou. Por fim, Justus agradeceu o apoio dos amigos, da família e dos seguidores que fizeram uma corrente de orações para Fabiana.
Próximos passos
Em entrevista à Itatiaia, Mariana Chalup, hematologista do Cancer Center Oncoclínicas explicou que o tempo de recuperação após a ‘pega’ pode não ser o mesmo para cada paciente. “Geralmente, a medula óssea recupera a produção do novo enxerto em torno de 15 a 20 dias após a infusão, dependendo de várias questões, como idade do paciente, do doador e do tipo de transplante”, pontua a hematologista.
Após esse período, “o paciente estando com as infecções controladas pode ter alta do hospital, mas ainda por pelo menos 100 dias pós-transplante ele vai precisar de um acompanhamento rigoroso com consultas semanais no mínimo.”
Depois de 100 dias, os médicos vão “reduzindo os imunossupressores, o paciente vai voltando a receber algumas vacinas, as medicações vão sendo diminuídas e essas consultas vão sendo mais espaçadas.”
A hematologista esclarece: “O tempo de recuperação é muito variável, tem paciente que mesmo anos depois do transplante ainda precisa de alguns cuidados, ainda precisa de medicações e de um acompanhamento mais rigoroso.”
Itatiaia