Número é o maior desde o início do monitoramento da doença pelo Ministério da Saúde; veja como se proteger

O Brasil alcançou a marca de 6 mil mortes por dengue em 2024. Segundo dados do painel de monitoramento do Ministério da Saúde, até a madrugada desta terça-feira (31), foram contabilizados 6.004 óbitos pela doença. Outras 946 mortes, por sua vez, estão sob investigação – isto é, para ver se há relação com a infecção.

Este é o maior número de mortes confirmadas por dengue desde o início da série histórica do monitoramento pela pasta, em 2000. Até então, o número mais alto era o de 2023, quando, durante todo o ano, 1.179 pacientes morreram pela doença. Neste ano, a marca foi ultrapassada ainda no primeiro semestre, no dia 10 de abril.

Em relação aos casos prováveis de dengue, o número já chega a 6.643.922. Os registros são liderados pelo estado de São Paulo, que contabiliza 2.179.433 de infecções prováveis da doença. Em seguida, aparecem Minas Gerais, com 1.696.027, e Paraná, com 655.767. Roraima é o estado com menor número de casos, totalizando 758.

Apesar do alto número de infecções e óbitos, a incidência da dengue está diminuindo gradativamente no Brasil. Desde outubro, o governo vem aumentando o número de equipes de vigilância em saúde, que atuam nas comunidades para prevenir a disseminação de doenças, e aumentando a aquisição de vacinas contra a doença para 2025.

O que é a dengue?

A dengue é uma doença febril causada pelo vírus dengue (DENV), que é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. A doença costuma ter uma prevalência maior durante o verão – quando há mais períodos de chuva –, já que a água parada em galões e tonéis, por exemplo, auxilia no aumento de criadouros do mosquito.

Os principais sintomas da dengue são febre acima de 38°C, dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. A doença pode progredir para formas graves, associadas ao extravasamento de plasma, hemorragias ou comprometimento de órgãos, que podem evoluir para o óbito.

Como se proteger?

Existe tratamento?

Segundo o Ministério da Saúde, o tratamento da doença é baseado principalmente na reposição de líquidos adequada. Dessa forma, conforme orientação médica, em casa deve-se realizar:

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