Uma empresa de móveis planejados de alto padrão, sediada em Uberaba, está no centro de um esquema de estelionato que lesou 53 pessoas. Dois empresários, uma mulher de 56 anos e um homem de 61, foram indiciados pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) por estelionato em Uberaba, gerando um prejuízo financeiro estimado em R$ 15 milhões.
Outros três homens, com idades entre 30 e 54 anos, foram indiciados por participação no golpe. Os acusados responderão pelos crimes de estelionato, estelionato majorado, concurso de crime material e lavagem de dinheiro. Um dos suspeitos atuava como interposta pessoa na empresa, sendo indiciado por lavagem de dinheiro. Outros dois auxiliaram na fuga dos empresários, por favorecimento pessoal.
Prisão e bloqueio de bens em Uberaba após estelionato e prejuízo milionário
Em fevereiro de 2025, os empresários foram presos preventivamente em Goiânia (GO), após informações repassadas pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Uberaba (Ficco/URA). A justiça determinou o bloqueio e sequestro dos bens dos investigados até o valor de R$ 20 milhões para garantir a reparação do prejuízo causado.
Como funcionou o golpe da empresa de móveis planejados em Uberaba
As investigações começaram quando as vítimas registraram ocorrência contra a empresa de móveis planejados em Uberaba. Mesmo firmado contratos e efetuado pagamentos, clientes não receberam os produtos contratados. Os empresários encerraram as atividades sem qualquer aviso, deixando a cidade junto com familiares.
Durante o período foragidos, os acusados receberam apoio logístico e financeiro de cúmplices próximos, o que dificultou sua captura. Ainda, usaram terceiros para ocultar a origem dos valores obtidos com os crimes.
Impacto do estelionato e prejuízo em Uberaba
O prejuízo estimado em R$ 15 milhões afetou diretamente clientes, colaboradores e credores da empresa. A Polícia Civil reforça a importância de denunciar casos suspeitos para evitar que crimes como este se espalhem.
Agora, os acusados enfrentam processos criminais, com risco de penas longas e bloqueio definitivo dos bens adquiridos com o dinheiro ilícito.