Após o caso de grande repercussão da bebê Rebeca, que teve a cabecinha separada do corpo durante o parto normal da mãe em Araguari, nossa equipe foi até a cidade acompanhar o trabalho de investigação da Polícia Civil. A delegada Paula Fernanda, que está responsável pelo caso, preferiu não gravar entrevista por enquanto, mas disse que a PC já instaurou inquérito para apurar o parto mal-sucedido na Santa Casa de Misericórdia.
Paula Fernanda é delegada da mulher. Ela disse que várias pessoas estão sendo ouvidas: a mãe, familiares dela e corpo médico do hospital, para apurar os responsáveis pela morte da criança. Segundo informações da família a menina chegou com vida na barriga da mãe, a do lar Tânia Borges Vieira.
Tânia mora em Tupaciguara e teve um pré-natal tranquilo. Ela estava com 39 semanas de gestação quando começaram as dores do parto. O bebê estava na posição pélvica, ou seja, estava sentado. Segundo estudos, o mais indicado nessa condição é o parto cesárea. A mãe relata que a filha tinha quase 4 kg e ouviu uma enfermeira dizendo que não havia condição de parto normal, pois mãe e filha corriam risco de morte. Mesmo assim o parto foi forçado e a Rebeca começou a nascer pelos pezinhos. Segundo Tânia, a menina estava presa pela cabecinha e o médico forçou tanto para sair que ela se separou do corpinho do bebê.
O caso segue em sigilo.
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Informações de Anderson Magrão