Na última segunda-feira, 27, o programa Chumbo Grosso 2ª Edição exibiu um vídeo no qual Renato Campos tentava conseguir atendimento, no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), para sua irmã, que estava com câncer e passando muito mal. 25 minutos após a gravação do vídeo, Nilda Campos acabou falecendo.

Na gravação, Renato disse que não conseguiu atendimento para Nilda, pois o HC informou que já o local já estava lotado. O vídeo causou uma grande comoção em toda a cidade de Uberlândia.

Em entrevista para a reportagem da TV Vitoriosa, Renato afirmou que encaminhou Nilda para o Hospital do Câncer, do qual ela já foi paciente. Ela até conseguiu ser levada para o Pronto-Socorro do HC desta forma, mas ele acredita que a irmã faleceu ainda dentro do carro em que a levava.

Renato também reclamou da postura dos funcionários do HC, e disse que apenas um recepcionista deu atenção para o caso de sua irmã.

“O recepcionista do Pronto-Socorro foi o único que foi lá olhar ela dentro do carro. E foi lá dentro perguntar pra coordenadora se poderia prestar o socorro. Cinco minutos depois, ele volta dizendo que não tinha como. Não havia como prestar o primeiro socorro por que tinha apenas uma maca disponível para alguém que estivesse com urgência e emergência. Se aquilo ali não é uma urgência e emergência, eu não consigo enxergar o que seja”, disse.

No vídeo, Renato afirmou que entraria na justiça contra o HC e a prefeitura caso a irmã viesse a falecer. Ele confirmou que irá tomar as medidas judiciais cabíveis e que a família está sofrendo muito com perda de Nilda.

“A família está arrasada, a palavra é essa. A minha mãe, uma senhora de 81 anos, perder a filha nessas condições, é triste, muito triste”, afirmou.

Nilda faleceu com apenas 50 anos de idade e havia terminado de concluir o curso de serviço social. Ela deixou duas filhas.

Nota do HC-UFU

Em nota, o Hospital de Clínicas da UFU afirmou que o Pronto-Socorro estava com lotação máxima e que precisaria de um tempo para poder realizar o atendimento clínico necessário. Além disso, a paciente já seria acompanhada pelo setor de oncologia, que seria o Hospital do Câncer

Informações: Vinícius Lemos

https://www.youtube.com/watch?v=-Y-Qw1jHzm8&t=10s

https://www.youtube.com/watch?v=Vm-xFzAgHI4

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *