Foto: Arquivo / TV Vitoriosa

Durante o ano de 2017 o Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, deflagrou a Operação Isonomia e apontou escritório de advocacia de Uberlândia como “cabeça” em um esquema de corrupção.

A operação foi deflagrada em maio do ano passado. Na época foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Uberlândia, Abadia dos Dourados, Canápolis, Carmo do Paranaíba, Patrocínio, Perdizes e Presidente Olegário. A investigação do Gaeco desmantelou a ação que dispensava licitações com o intuito de trazer vantagens aos escritórios de Uberlândia.

De acordo com o promotor, o escritório Ribeiro e Silva seria o cabeça do esquema. Além de corrupção de tráfico de influência, a chamada organização criminosa ainda lavava dinheiro. Para o Ministério Público o chefe da operação seria o sócio fundador do escritório de advocacia, conforme informa em reportagem o promotor Adriano Bozola.

A justiça de Uberlândia definiu que o processo fosse encaminhado para Belo Horizonte, por conta do prefeito de Perdizes, Fernando Maragoni, que foi preso em flagrante recebendo R$ 20 mil de propina e teria foro privilegiado. Mas em agosto de 2017 o desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiu que o processo fosse julgado em Uberlândia. No entendimento da justiça, Fernando Maragoni foi apenas citado e não denunciado e por isso não teria o foro privilegiado e o processo foi remedido de volta para Uberlândia. O processo está na segunda vara criminal.

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Kátia Medeiros

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