Na última terça-feira, 20, ocorreu o evento de lançamento do Clube de Permuta em Uberlândia. A iniciativa já está presente em diversos municípios brasileiros e consiste na prática de um contrato no qual duas ou mais partes dão alguma coisa para a outra que não seja dinheiro.
A prática já é antiga, mas começou a ganhar muitos adeptos nos últimos anos por conta da crise financeira que o país viveu. Ricardo Uchôa, um dos franqueados em Uberlândia, denomina o sistema como uma “troca entre amigos.”
“Pra entender melhor, é um clube de ‘ganha-ganha’. E por que é de relacionamento? São bons relacionamentos, tão bons que ali, você tem um círculo de grande amizade. O sistema em que são feitos os negócios é um sistema muito claro, muito lícito, onde as pessoas não perdem nada, nenhuma das duas partes”, explicou.
O fundador do Clube de Permuta, Leonardo Bortoletto, esteve presente no evento, que contou com cerca de 70 empresários da cidade, e explicou, com outras palavras, como que o serviço funciona.
“O Clube de Permuta é um ambiente fechado, onde os empresários e profissionais liberais podem fazer trocas multilaterais entre si, de maneira diferente de uma troca convencional, onde A troca com B. No Clube de Permuta, não. A pessoa tem um crédito e ela pode trocar com qualquer empresa ou profissional do grupo”, disse.
Leonardo explicou que apesar da presença do Clube de Permuta em várias cidades do país, o foco é voltado apenas para a economia de cada localidade. E a expectativa é que em torno de 70 associados façam parte da iniciativa em Uberlândia até o final de 2018.
“Uberlândia é uma cidade estratégica pro Clube de Permuta, não só pela pujança econômica de Uberlândia, mas pela posição dela. O triângulo (mineiro) todo nos interessa. Nós já temos uma unidade funcionando em Araxá e queremos estar funcionando também em Uberaba”, afirmou.
Mas para os empresários e comerciantes que desejarem participar do clube, será precisou buscar uma indicação de outros associados. De acordo com Ricardo Uchôa, essa é uma forma de garantir que as negociações ocorram sem maiores problemas.
Informações: Kátia Medeiros