Os servidores das unidades administrativas do sistema prisional de Minas Gerais iniciaram, por tempo indeterminado, uma greve na manhã desta segunda-feira, 26. O principal motivo da paralisação é o descumprimento de um acordo feito com o estado há alguns anos.
Em Uberlândia, metade do efetivo de servidores do Presídio Professor Jacy de Assis paralisou as atividades a partir da manhã desta segunda-feira. Já na Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga, todos os funcionários do local interromperam os trabalhos, mas 30% do efetivo precisará retomar as atividades pelos próximos dias, de acordo com a lei. A greve também acontece no Centro Socioeducativo de Uberlândia (Ceseu).
De acordo com a representante Márcia Galindo, a greve teve início por conta do descumprimento de um acordo de reajuste salarial, feito em 2015, que ainda não foi cumprido pelo governo estadual.
“Esse acordo foi pactuado em 2015 por que já estamos há quatro anos sem reajuste salarial e sem sequer o reajuste da inflação. Então, estamos sem recompor nosso salário e sem reajuste da inflação há quatro anos. Ele (o acordo) deveria ser cumprido até abril de 2018, e de 2015 pra cá, nada foi feito”, explicou.
Márcia disse que outras unidades da região, como as de Prata e Uberaba, também aderiram à greve, e disse que durante a sua duração, apenas os serviços de saúde continuarão funcionando normalmente.
A greve deflagrada pelos servidores não possui previsão de término. No entanto, uma reunião estava agendada, esta manhã, entre o governo estadual e o sindicato da categoria, para tentar resolver o problema.
Informações: Vinícius Lemos