Entre 200 e 300 moradores do município de Centralina alegaram ter sido vítimas de um golpe de estelionato. A principal suspeita é uma mulher identificada como Carolina Martins Carrijo, que teria causado um prejuízo na casa dos 240 mil reais. A Polícia Civil da cidade já abriu inquérito para investigar o caso.
A delegada Anice Mustafá explicou que a suspeita criou um consórcio entre amigos e que entrou em contato com cada uma das vítimas pessoalmente. Os valores pagos por cada pessoa giravam em torno de mil e cinco mil reais. No entanto, ela não teria feito os pagamentos dos contemplados, o que fez muitas pessoas procurarem a Polícia Civil para denunciar o crime de estelionato.
Mustafá ainda afirmou que o advogado de Carolina Carrijo comparaceu a delegacia recentemente para explicar que a cliente deixou a cidade por estar sofrendo com alguns problemas de saúde. Ela teria sido vista pela última vez em Uberaba.
De acordo com o inquérito policial, a suspeita responderá pelo crime de estelionato continuado.
A palavra das vítimas
Carolina Carrijo enviou um arquivo de áudio em um grupo de WhatsApp formado pelas vítimas do golpe. Nele, a mulher afirmou que está sofrendo com Síndrome do Pânico, mas que realizará os pagamentos em breve e que é uma pessoa honesta.
No entanto, muitas pessoas não acreditaram no áudio enviado pela suspeita. “Ela se pronunciou e falou que em 35 dias, entraria em contato e ia pagar todo mundo. Não acredito, por que se eles fossem pagar, estariam aqui na cidade, conversando e dando satisfação”, disse uma das vítimas do golpe, identificada como Maria Aparecida, que afirmou que no início, Carrijo até realizava os pagamentos corretamente.
“Em menos de 30 dias, coloquei três mil reais na mãe dela, confiando na palavra dela. Gostaria que juntasse a família e devolvesse esse dinheiro pra nós. Não quero nada mais do que entreguei na mão dela. Não só o meu, mas o de todos, todo mundo trabalha”, disse um homem chamado Fagner, que disse ser outra vítima do golpe.
Informações: André Silva