A visita do Procurador Geral de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais Antônio Sérgio Tonet aos promotores da justiça daqui de Uberlândia gerou repercussões na cidade. Ele fez declarações favoráveis aos trabalhos do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaecco) e disse que é um dos mais atuantes do estado e além disso, visa realmente combater o crime organizado, como o nome diz, que inclui “a política, a polícia, as empresas públicas, as grandes empresas.”
Em resposta, uma nota de esclarecimento foi emitida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Uberlândia, dizendo que ma comissão especial instaurada para apurar os acontecimentos nas operações deflagradas pelo Gaecco. Segundo a OAB, “diante das várias reclamações feitas por advogados e cidadãos conduzidos pelo grupo, a comissão está analisando os fatos e ouvindo diversos envolvidos nas operações com o objetivo de detectar eventuais indícios de infrações ético-disciplinares de advogados, bem como abuso ou desvios de conduta de autoridades.
A Associação Mineira do Ministério Público respondeu à comissão da 13ª sub-sessão da OAB com uma nota de repúdio. Segundo a AMMP o trabalho dos promotores de justiça do Gaecco de Uberlândia sempre se pautou exclusivamente pela estrita observância das leis e da constituição federal. E que os promotores de justiça do grupo jamais deixaram de agir por receio de quem quer que seja, sendo certo que o parâmetro para atuar é o fato concreto e sua adequação ou inadequação às leis e à constituição, sejam quais forem os envolvidos, sempre em busca da defesa da sociedade. d
Diz a nota ainda que a Associação Mineira do Ministério Público reafirma sua confiança no trabalho isento dos promotores de justiça do Gaecco de Uberlândia, repele qualquer tentativa de impedir a efetiva atuação dos membros do Ministério Público e adotará, se necessário for, as medidas legais cabíveis, tanto na esfera cível como criminal, para a garantia do estado democrático de direito e escorreita aplicação da legislação em vigor.