Na noite do último domingo, 2, um incêndio de grande proporções atingiu o Museu Nacional, localizado no Rio de Janeiro. Até o momento, acredita-se que 90% do acervo foi destruído por conta das chamas. E uma das peças que estava em exibição permanente no local era o chamado “Dinoprata”, um fóssil de dinossauro que foi encontrado no município de Prata.

O animal viveu na região há 80 milhões de anos e possui o nome científico de Maxakalisaurus topai. E ele ficou tão famoso em Prata que, além de ter recebido o apelido de “Dinoprata” pela população, existe uma réplica do fóssil do dinossauro em exibição em uma praça do município.

A equipe de reportagem da TV Vitoriosa conversou com Anuar Amui, prefeito de Prata, que comentou o ocorrido. Ele lembrou que há menos de dois meses, foi até o Museu Nacional participar da reinauguração da sala em que o fóssil estava e lamentou o ocorrido.

“Ele é o maior dinossauro montado no Brasil e estava em exposição, com mais de 1,5 milhão de visitações. E a gente fica muito triste, com 90% de perdas, acabou o museu. A reconstrução nunca vai ser igual era”, disse.

Em homenagem ao Dinoprata, Amui explicou que os cadernos da Rede Municipal de Ensino do ano letivo de 2019 devem ter uma descrição sobre a história do dinossauro e que uma nova réplica, de menor proporção, estará presente no Museu de História Natural do Prata, que deve ser inaugurado em novembro.

O prefeito também lembrou que o fóssil do dinossauro tinha uma característica única. “O Dinoprata é um dinossauro com 60% dos fósseis originais. Normalmente, apenas 30%, 40% dos fósseis que conseguem montar (um dinossauro). O Dinoprata foi o maior dinossauro montado no Brasil com maior porcentagem dos ossos originais”, disse.

Informações: André Silva

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