Um projeto de extensão do curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) oferece tratamento gratuito para quem sofre de escoliose, uma curvatura da coluna cervical comum em crianças e adolescentes. E especialistas garantem que quanto mais cedo for feito o diagnóstico, o problema é mais fácil de ser solucionado.
A contabilista Quiara Franciele teve escoliose na adolescência, o que até resultou em uma hérnia de disco. No entanto, notou que sua filha, de 12 anos, também começou a ter o mesmo problema e a encaminhou para tratamento com os alunos do projeto de extensão.
“Quando ela colocava um biquíni, eu observava que ela tinha um quadril mais acentuado. E o ombro também um pouco mais acentuado que o outro. Comecei a procurar um médico ortopedista e ele me disse que tinha uma diferença de altura de um membro pra outro e me encaminhou pra um especialista da área”, disse.
A escoliose é caracterizada como um desvio lateral da coluna vertebral acima de 10 graus. O problema é muito comum entre crianças e adolescentes dos 10 aos 16 anos e costuma ser mais frequente em meninas. E em 40% dos casos, ela não apresenta sintomas até determinado grau.
O estudante Willyan Souza está no oitavo período do curso de Fisioterapia da UFU e é um dos participantes do projeto de extensão. E garante que quantos antes o diagnóstico for feito, melhores são as chances de tratar a escoliose.
“O diagnóstico, quanto antes ele for aplicado, é fundamental no tratamento. É muito importante que os pais observem seus filhos dentro de casa, olhando as costas, numa vista posterior, o alinhamento dos ombros, se um está mais alto que o outro. Isso é um indicativo de escoliose. Esse diagnóstico é muito importante para o tratamento”, disse.
Souza lembra também que o problema é muito comum em jovens nesta idade por conta do crescimento das vértebras da coluna, mas que o tratamento também é mais fácil nesta época da vida.
Caso queira ter mais informações sobre o projeto de extensão, basta entrar em contato pelos seguintes telefones: 3218-2950, (34) 99161-9901 e (17) 98109-6192. Nos dois números de celular, também é possível fazer contato via WhatsApp.
Informações: Carlos Vilela e Paloma Morais