Em campanha política, o candidato à presidência João Amoêdo e o candidato ao governo de Minas Gerais Romeu Zema cumpriram agenda em Uberlândia nesta terça-feira, 25.
João Dionísio Filgueira Barreto Amoedo é candidato à presidência da república pelo Partido Novo, do qual ele é um dos fundadores. O banqueiro é considerado um dos administradores de empresas mais conceituados do país e traz esse trunfo para o cenário político nas eleições deste ano. Um dos últimos colocados em todas as pesquisas de intensões de votos, Amoedo diz que representa o real desejo de renovação no comando do país.
“Levando em consideração que é um partido novo, eu nunca fui figura pública, a gente não conseguiu participar de nenhum debate, temos 5 segundos de tempo na televisão, não usamos recursos públicos e não fizemos nenhuma coligação, nossa coligação é com o cidadão brasileiro e estamos nas pesquisas na frente de alguns candidatos já tradicionais e empatados com outros que já estão aí concorrendo pela segunda ou terceira vez, e outros vindos de partidos já muito tradicionais, eu acho que mostra de fato o desejo da população de novas práticas, novas lideranças, então estamos muito animados com o desempenho”.
Amoedo sempre se posicionou favorável a algumas ações do atual governo, mas acredita que mudanças, como por exemplo, a reforma trabalhista, pecam na falta de liberdade ao trabalhador brasileiro.
“O Fundo de Garantia, ele (beneficiário) hoje é obrigado a colocar esse dinheiro na Caixa Econômica, muitas vezes rendendo menos que a inflação, menos que a poupança, e só pode usar o dinheiro em determinados momentos. Dado que isso é um fruto do seu próprio trabalho, nós defendemos que ele deveria ter mais liberdade. Outra coisa, as férias e o 13º salário também são direitos decorrentes do trabalho do empregado. Ele deveria ter a possibilidade e a disponibilidade a seu critério de, por exemplo, vender uma parte maior das férias, receber o 13º salário 1/12, de ter mais flexibilidade naquilo que é proveniente do seu próprio trabalho com a intervenção menor do estado brasileiro.”
O encontro com empresários e lideranças comunitárias de Uberlândia e da região também foi marcado pela participação do candidato ao governo de minas, Romeu Zema. O empresário reforçou a sua principal meta no plano de governo com base na austeridade administrativa. “Eu vou estar reduzindo as 21 secretarias para apenas nove secretarias, reduzindo 80% aqueles cargos que têm indicação política e vou estar dando o exemplo – eu quero ser o primeiro governador de Minas que não vou morar no palácio. Eu falo que a monarquia no Brasil acabou e os nossos políticos esqueceram. Ainda fazem questão de viver em em palácios terem motoristas, etc. E além disso, vou dar o exemplo. Eu só vou receber o meu salário quando o funcionalismo público estiver com o salário em dia. Não acho justo os privilegiados do governo do estado estarem recebendo em dia e a professora aposentada idosa não estar.”
Carlos Vilela