Foto: Beto Barata/BR

No final de agosto de 2016, o Brasil, pela segunda vez na história, perdeu seu governante máximo devido a um processo de impeachment. Também foi a terceira vez desde o processo de redemocratização após o fim da Ditadura Militar que um vice-presidente assumiu o governo federal.

Ou seja, desde as eleições de 1989, seis governantes assumiram a administração do País e metade deles o fez por causa de situação excepcional. Ainda assim, com as eleições se aproximando, muitos eleitores não têm consciência da importância de um vice-presidente ou de um suplente.

Ambos, vices e suplentes, são figuras legítimas da democracia, uma vez que as substituições estão amparadas pela Constituição Federal. Os nomes dos candidatos a vices nos cargos do Executivo e a suplentes para senador aparecem inclusive no material de divulgação da campanha. Não é incomum também debates de candidatos a vice, o que só fortalece o processo democrático.

Mas é preciso ter em mente, seja em âmbito federal ou estadual, que a escolha do deputado que vai merecer seu voto é um pouco diferente, pois envolve a opção por um partido ou coligação.

Quando se vota em alguém, primeiramente vota-se no partido desse candidato. Isso se deve ao fato de que, só depois de apurados os votos que cada partido ou coligação recebeu e distribuídas as vagas entre eles, é que se verifica quem foram os deputados mais votados e que ocuparão as vagas, assim como quem serão os suplentes.

ALMG

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *