Alexandre Kalil não gostou da declaração de Larghi; técnico questionou obrigação do título em 2018. Fonte: Edesio Ferreiro/E.M/D.A.Press

A declaração do técnico Thiago Larghi na última semana repercutiu negativamente nos bastidores. Perguntado sobre as críticas ao seu trabalho, o treinador questionou a obrigação da conquista do título brasileiro no Atlético, alegando que o clube não levanta a taça há 47 anos. Alexandre Kalil, ex-presidente do Alvinegro e atual prefeito de Belo Horizonte, não gostou nada da resposta.

Presidente que dirigiu o Atlético nos títulos da Copa Libertadores de 2013 e da Copa do Brasil de 2014, Alexandre Kalil rebateu Larghi e pediu para que ele visitasse a sala de troféus para ‘sentir’ o que é o espírito vencedor.
“Ele precisa ir à sala de troféus da Avenida Olegário Maciel, chegar perto de uma Libertadores, de uma Recopa Sul-Americana e uma Copa do Brasil, para sentir o que é o espírito vencedor e a responsabilidade levar o Atlético a ganhar títulos importantes continuamente”, disse Kalil ao Blog de seu assessor de imprensa, Chico Maia, durante passeata no Morro do Papagaio, no apoio aos candidatos Ciro Gomes (presidente) e Carlos Viana (senador).

A entrevista

Na última sexta-feira, na Cidade do Galo, o treinador afirmou não entender o motivo da obrigação para a conquista do título brasileiro no Atlético nesta temporada.
“Tenho que procurar fazer o melhor trabalho com o grupo que a gente tem, procurar colocar o melhor time em campo. Passamos todo o campeonato na parte de cima da tabela. A paixão a gente não controla. O torcedor, sempre que perde, vai ver um monte de defeitos. Vamos lembrar que são 47 anos sem esse título. Esse ano teria a obrigação de ter esse título? Por que? Não sei. Temos que ter um pouco de calma, temos que avaliar com a razão muitas vezes, nós profissionais principalmente, aquilo que tem sido bem feito, que a gente precisa corrigir para o próximo ano”.
No último domingo, após a goleada do Atlético sobre o Sport, Larghi afirmou que a resposta dele foi ‘tirada de contexto’ e diz que segue acreditando no título em 2018.
“Enquanto houver chances matemáticas a gente sonha com o título sim, a gente trabalha para isso. Houve um recorte do trecho (entrevista da última sexta-feira). Sempre foi nosso foco. Não existe conforto, não existe zona de conforto. O trabalho é duro, incessante. A gente sempre busca oferecer um jogo com qualidade e vitórias”.
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