Manifestação organizada por taxistas e motoristas de aplicativo após a prisão dos suspeitos de agredirem Nilson Aparecido.

A população de Uberlândia se revoltou com as agressões sofridas pelo taxista Nilson Aparecido dos Santos, de 50 anos, por recusar uma corrida após um baile funk realizado às margens da MGC-455. E a categoria pede um pouco mais de segurança para poder trabalhar.

Após a prisão deter os três envolvidos na agressão, diversos taxistas e motoristas de aplicativos se reuniram em frente à delegacia de plantão para protestar. Roque de Morais, presidente do sindicato dos taxistas de Uberlândia, relatou a falta de segurança para os trabalhadores.

“É muito grande (a falta de segurança), nós somos uma categoria vulnerável, nós temos nós e o carro, atravessando as madrugadas. Nós não sabemos quem vamos carregar. Então, é muita insegurança”, disse.

Apesar do susto, Nilson recebeu alta hospitalar ainda no início da noite de domingo e passa bem.

Evento tinha alvará da prefeitura

O baile funk que ocorreu na madrugada de domingo foi realizado na Arena Race, estabelecimento conhecido pelas disputas de arrancadas de veículos, mas também por sediar eventos dos mais variados tipos.

Em entrevista para a equipe de reportagem da TV Vitoriosa, o proprietário do local, Edmar Pessoa Júnior, disse que sempre pede o alvará de funcionamento junto à prefeitura para os organizadores do evento, que foi o que aconteceu com o baile funk de domingo.

“Quando a pessoa monta um evento, de acordo com a montagem dele, ele tem que ir à prefeitura sugerir, fazer um projeto, apresentar esse projeto e solicitar o alvará. No caso de domingo, foi feito isso, por que a Arena não loca o espaço para o evento sem o alvará. A gente tem todos os documentos, todos em dia, e a gente é muito exigente a respeito disso: que a pessoa faça todos os trâmites legal (sic)”, explicou.

Resposta da PM

As imagens das agressões, que circularam nas redes sociais, ajudaram na rápida identificação dos autores, que foram presos pela PM durante a tarde de domingo.

O Coronel Cláudio Vitor, comandante da 9ª Região de Polícia Militar (9ª RPM), disse que instaurou uma força tarefa para prender os autores assim que soube do fato e também se revoltou com as agressões.

“De imediato, montamos uma força tarefa, acionamos todos os comandantes para que fossem à rua e resolvessem essa situação, como foi resolvido. E também um trabalho de inteligência da nossa tropa pra localizar esses marginais, esses canalhas covardes, e efetuar a prisão deles”, disse.

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Informações: Rodrigo Silva

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