A Polícia Civil de Iturama investiga o caso, que veio à tona esta semana, de uma adolescente de 12 anos que foi violentada sexualmente durante cinco anos na infância, pelo avô. Os estupros aconteceram dos 5 aos 10 anos da garotinha.

O homem não terá a identidade revelada para preservar a integridade da vítima devido ao parentesco. De acordo com o boletim policial, ele praticava sexo da forma convencional, pelo órgão sexual da criança, além de sexo oral e anal. As penetrações foram consumadas, segundo consta no boletim policial. A violência foi tanta que provocou a menarca (1ª menstruação) aos 6 anos da vítima e deixou sequelas (leia ao final do post).

Os abusos aconteciam frequentemente e em qualquer lugar em que ele conseguisse ficar à sós com a neta. No pasto, no curral, nas dependências da casa e ainda nas ocasiões em que a obrigava a sair de carro com ele.

Pai descobre estupros contra a filha

A Polícia Militar (PM) foi acionada pelos pais da vítima. A menina estava sozinha em casa e, quando o pai chegou na residência flagrou um rapaz saindo. A menor disse que era um namorado dela, fato desconhecido pelos responsáveis. Questionada sobre virgindade, ela respondeu que praticava sexo com o rapaz, que não teve a idade revelada no boletim.

O pai procurou a Polícia Militar e Conselho Tutelar para providências. Depois foi até o namorado da filha. O rapaz pediu desculpas e confessou que eles mantinham relação sexual, mas não teria sido ele quem tirou a virgindade dela.

Foi só aí que os pais descobriram o drama vivido pela filha durante cinco anos da infância dela. A menina só revelou depois de muita relutância, devido ao fato de a mãe sofrer de depressão e epilepsia. O estuprador era o padrasto da mãe.

Sequelas

Questionada por que a vítima nunca revelou o crime, a menina afirma ter sido ameaçada diversas vezes com faca no pescoço sempre com ameaças de morte contra a mãe dela. A família nunca desconfiou das atitudes do avô.

Também não desconfiaram quando houve a primeira menstruação da menina, aos 6 anos de idade. Segundo depoimento da mãe aos policiais, a filha não consegue segurar a vontade de evacuar. “Se der vontade e não tiver banheiro, ela faz na roupa”. Agora com o crime revelado, eles acreditam que isso possa ser trauma das penetrações anais que a vítima sofreu.

O Portal V9  entrou em contato com as Polícias Civil e Militar de Iturama para saber sobre o estuprador, mas devido ao feriado, a assessoria de comunicação não funciona neste 1º de maio.

Mais informações em breve.

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