Minas Gerais foi o estado que mais gerou empregos no Brasil em maio, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje (27/6), pelo Ministério do Trabalho, em Brasília, sendo responsável por 62% das vagas formais registradas na região Sudeste.
“Isso tem muito a ver com o trabalho sério que estamos desenvolvendo. Estamos ainda longe do que queremos e do que precisamos. Mas tenho certeza: estamos no caminho certo. Passo a passo, Minas vai dar certo”, enfatizou o governador Romeu Zema.
A região Sudeste apontou a abertura de 29.498 novas frentes de trabalho com carteira assinada e Minas Gerais detém 18.380 desses empregos. Nos cinco meses do ano, o estado atingiu 75.175 mil novas vagas em diversas áreas.
Nacional
No Brasil, o Caged registrou a abertura de 32.140 novas vagas. É o terceiro mês seguido de saldo positivo. O setor de agropecuária ficou em primeiro lugar com 37.373 novas frentes, comparando com abril. Isto representa um crescimento nacional de 2,39%.
Minas Gerais teve crescimento no mesmo setor superior à média nacional, registrando 5,32%.
A construção civil foi a responsável por 1.197 das 8.459 vagas oferecidas em todo o país. Já o comércio teve recuo em quase todos os estados, mas Minas teve saldo positivo com 1.394 novos postos.
O saldo positivo total no Brasil em maio foi resultado de 1.347.304 admissões e 1.315.164 desligamentos.
Anual
No ano, foram criados 351.063 novos empregos (+0,91%), elevando para 38,761 milhões o volume de empregos formais no país – o maior desde maio de 2016, quando o Caged registrou 38,783 milhões de empregados com carteira assinada. Já no acumulado de 12 meses, o saldo positivo chega a 474.299 novos postos de trabalho, equivalente a um crescimento de 1,24%.
Quatro das cinco regiões tiveram saldo positivo em maio, com destaque para o Sudeste, que criou 29.498 postos formais. Depois, vêm as regiões Centro-Oeste (+6.148 vagas), Norte (+4.110) e Nordeste (+3.319). Apenas a região Sul teve redução no emprego formal (-10.935 postos).
O Caged registrou crescimento do emprego em 19 unidades da Federação. Com Minas em primeiro lugar nacional, Espírito Santo ficou em segundo, com 9.384 postos, e São Paulo, logo em seguida com 6.023.
Entre os estados com redução no emprego, os três maiores recuos ocorreram no Rio Grande do Sul, com o fechamento de 11.207 postos, no Rio de Janeiro (-4.289 postos) e no Ceará (-1.428).