O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) completa um ano de funcionamento em 26 cidades no Triângulo Norte nesta quarta-feira, 3. Mais de 600 mil pessoas foram atendidas pela Rede de Urgência e Emergência durante esse tempo, somando quase 200 mil ligações recebidas.
Segundo dados do Corpo de Bombeiros (CB) de Araguari, Ituiutaba e Patrocínio, houve uma redução de 48% nos Atendimentos Pré-Hospitalares (APH), considerando um ano antes e um ano após a implantação do Samu. Entre as cidades atendidas estão: Abadia dos Dourados, Araguari, Araporã, Cachoeira Dourada, Campina Verde, Canápolis, Capinópolis, Cascalho Rico, Centralina, Coromandel, Douradoquara, Estrela do Sul, Grupiara, Gurinhatã, Indianópolis, Ipiaçu, Iraí de Minas, Ituiutaba, Monte Alegre de Minas, Monte Carmelo, Nova Ponte, Patrocínio, Prata, Romaria, Santa Vitória e Tupaciguara.
Segundo Geraldo Xavier da Rocha Júnior, secretário de saúde de Santa Vitória, quando o SAMU começou a funcionar na região foi necessário planejaram uma campanha de conscientização para explicar a população quando e como acionar o serviço. Ele conta que além da ajuda à população, a rede também trouxe benefícios financeiros para a cidade, “o custo mensal de uma USB é de R$ 45 mil, e nós pagamos para o Consócio Público Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência e Emergência da Macrorregião do Triângulo Norte (Cistri), em torno de R$ 5 mil por mês. Antes do Samu tínhamos que contratar a R$ 4 mil a diária uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) móvel. A Unidade de Suporte Avançado (USA) nos atendeu neste período de um ano, 28 vezes, além de melhorar a assistência, gerou economia para o município de mais de R$ 100 mil”, completa.
Outro dado relevante na região coberta pelo Samu é a redução de óbitos com relação ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) e ao Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Um ano antes da sua implantação, cerca de 47% dos pacientes atendidos com AVC iam a óbito, e após o Samu, este índice caiu para 29%. A mesma redução ocorre no IAM, em que antes do Samu, 85% dos pacientes atendidos iam a óbitos e, nos últimos 12 meses, a taxa de mortalidade está em 63%.