Comemoração pelo título do Sul-Americano (Créditos: Maurício Palma/Fevochi)

Um grupo mesclado, formado por jovens atletas e outros já vencedores, conquistou o 32º título do Brasil no Campeonato Sul-Americano masculino de vôlei. A seleção brasileira encarou o clássico contra a Argentina na grande final, neste sábado (14.09) e, depois de ser superada nos dois primeiros sets, virou o jogo e fez 3 a 2 (24/26, 22/25, 31/29, 25/20 e 15/13) na Gran Arena Monticello, em Santiago, no Chile.

Para chegar a grande decisão, o Brasil passou pelo Equador, Colômbia e a própria Argentina, ainda pela fase de classificação. Na semifinal, eliminou os donos da casa e, nesta final, foi superior ao grupo argentino.

Além do título que garantiu a seleção brasileira se manter vencedora de todas as edições de Sul-Americano que disputou, o resultado positivo ainda colocou três atletas do Brasil na seleção do campeonato. Leal foi o melhor ponteiro, Flávio, o melhor central e o oposto Alan foi eleito o melhor jogador da competição.

O cubano naturalizado brasileiro Leal comemorou seu primeiro título com a seleção brasileira. “Creio que união do nosso time foi muito importante para conseguirmos essa virada. Demoramos um pouco a entender o jogo, mas, depois, todos jogaram muito bem e estou muito feliz por ter sido campeão com a camisa do Brasil”, afirmou Leal.

Mais experiente da equipe brasileira no Sul-Americano – pela idade (31 anos) e pela quantidade de títulos conquistados ao longo da carreira – Leal fez questão de elogiar a força do grupo. “Viemos com um grupo jovem, montado para jogar essa competição e insisto que a união foi o ponto principal e que fez a diferença para conseguirmos essa vitória”, disse o ponteiro do Brasil.

Capitão da equipe verde e amarela no Campeonato Sul-Americano, o ponteiro campeão olímpico Douglas também falou sobre a importância dessa conquista.

“Saíamos que seria um jogo difícil, uma final de Sul-Americano sempre é difícil e muito importante para o nosso time, quanto mais contra a Argentina, que vem muito forte, com volume e agora uma proposta de forçar o saque, e para nós foi um grande desafio”, comentou.

Responsável pelo último ponto da partida que deu o título ao Brasil, Douglas ainda destacou o valor da experiência vivida por vários atletas que representaram o país neste campeonato. “Para o nosso time, que é muito novo, foi importante adquirir essa grande experiência e saímos com mais energia ainda para os próximos desafios”, concluiu Douglas.

Na semifinal, a seleção brasileira começou a partida com o levantador Fernando Cachopa, o oposto Alan, os centrais Flávio e Isac, os ponteiros Leal e Douglas, e o líbero Thales. Também jogaram o levantador Carísio, o oposto Felipe Roque, os ponteiros Hugo e Victor, e o líbero Maique.

Essa é a 33ª edição do Campeonato Sul-Americano masculino e o Brasil tem 31 títulos – a equipe verde e amarela não disputou a competição em 1964.

Estão com a seleção na disputa do Sul-Americano os levantadores Fernando Cachopa e Carísio; os opostos Alan e Felipe Roque; os centrais Flávio, Isac, Matheus e Cledenilson; os ponteiros Leal, Douglas, Hugo e Victor Cardoso, e os líberos Thales e Maique.

O próximo compromisso da equipe verde e amarela será a Copa do Mundo. A competição será de 30 de setembro a 15 de outubro, no Japão.

TABELA:

10.09 (TERÇA-FEIRA) – Brasil 3 x 0 Equador (25/10, 25/16 e 25/14)

11.09 (QUARTA-FEIRA) – Brasil 3 x 0 Colômbia (25/15, 25/10 e 25/17)

12.09 (QUINTA-FEIRA) – Brasil 3 x 1 Argentina (25/23, 25/21, 18/25 e 21/25)

Semifinal

13.09 (SEXTA-FEIRA) – Brasil 3 x 0 Chile (25/16, 25/17 e 25/21)

Final

14.09 (SÁBADO) – Brasil 3 x 2 Argentina (24/26, 22/25, 31/29, 25/20 e 15/13)

CBV

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