Rômulo Facci, um perito da polícia do Rio de Janeiro, desenvolveu um pó para o reconhecimento de impressões digitais que pode baratear e agilizar a identificação de suspeitos. O produto está sendo usado de maneira experimental e já ajudou na investigação de um grupo de milicianos.

O perito é doutorado em química analítica pela Universidade Federal Fluminense, e diz que foram meses de trabalho intenso até se chegar no resultado: “Oito meses de trabalho intenso, final de semana, feriados, incansável, manhã, tarde e noite. E aí a gente conseguiu chegar num resultado“.

O material custa 1/3 do pó utilizado atualmente pela polícia brasileira, que é importado dos Estados Unidos. A ideia de um produto nacional veio do orientador de Rômulo, o professor de química Wagner Felippe Pacheco. A substância não traz riscos para a saúde, e já está sendo usada experiencialmente em investigações da Polícia Civil do Rio.

Outra vantagem do material é que ele adere mais facilmente às digitais deixadas na cena do crime, facilitando o trabalho dos peritos e aumentando as chances de identificação dos suspeitos. O uso do pó obteve resultados positivos em quatro casos envolvendo milicianos.

Antônio Ricardo Nunes, diretor do Departamento de Homicídios, ressalta que o pó realmente é eficaz e que uma comissão de estudo será criada para que o produto seja utilizado de forma definitiva.

SBT

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