A justiça de Uberlândia determinou afastamento do vereador Marcelo Cunha, suplente que assumiu recentemente a cadeira do vereador Ismar Prado, no dia 26 de novembro, depois que este renunciou ao cargo e é investigado pela operação “O Poderoso Chefão”.
O vereador recém-empossado é investigado por não exigir licitação na contratação de escritório de advocacia quando era diretor administrativo da Câmara. Por este motivo a justiça determinou nesta quinta-feira, 13, o afastamento do parlamentar.
Para a justiça o exercício do cargo público é incompatível com o fato de ele ter sido denunciado pelo Ministério Público. Quando Cunha era diretor administrativo da Câmara Municipal, foi aprovado sem licitação, o contrato de um escritório de advocacia para realizar o assessoramento da casa legislativa, no valor de R$ 170 mil.
A assessoria de Marcelo Cunha informou que o vereador não foi notificado pela justiça e que ainda cabe recurso da decisão. Em caso de afastamento, assumirá o segundo suplente, Odair José, do PPL.