Uma auditoria feita pela Controladoria-Geral da União apontou que duzentas e quarenta e oito famílias de servidores do Distrito Federal, com renda superior ao limite estabelecido pelo programa, estavam cadastradas irregularmente como beneficiárias do Bolsa Família.
Em um dos casos investigados, foi declarada uma renda per capita de sessenta e seis reais, enquanto, na verdade, o valor era de vinte e sete mil reais. Uma outra família alegou viver com apenas cinquenta reais; quantia bem diferente dos quase oito mil verificados pela auditoria.
Os familiares dos funcionários públicos envolvidos no esquema de fraude tinham, em média, uma renda de quase trinta mil reais por pessoa.
Em nota, o Ministério da Cidadania afirma que “havendo indícios de recebimento indevido, serão tomadas as medidas de cobrança para ressarcimento dos recursos”. O benefício do Bolsa Família é de meio salário mínimo para cada família cadastrada.
SBT