A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, nesta quinta-feira, 5, a operação “Marias II”. A ação aconteceu em Minas Gerais e contabilizou 62 prisões de suspeitos envolvidos em violências contra a mulher. Em todo o Estado, foram empenhados 772 policiais civis e 259 viaturas. Além das prisões, a PCMG fez 485 visitas tranquilizadoras e cumpriu 32 mandados de busca e apreensão.
A Chefe do Departamento de Investigação, Orientação e Proteção à Família, Delegada-Geral Carla Cristina Oliveira Santos Vidal, explicou como a operação foi organizada. “Essa foi uma operação de âmbito nacional, que ocorreu simultaneamente em todos os Estados e no Distrito Federal, e é uma das ações que foram deliberadas no Fórum Permanente de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil”, explicou a Delegada.
A Chefe da Divisão Especializada em Atendimento à Mulher, ao Idoso e à Pessoa com Deficiência e Vítimas de Intolerância, Delegada Isabella Franca, destacou as visitas tranquilizadoras. “A PCMG, quando realiza essas operações, além de efetivar as prisões, nós também realizamos as visitas tranquilizadoras, que consistem em ir até a casa das vítimas de violência doméstica e familiar e procurar informações sobre o cumprimento das medidas protetivas, e explicar sempre que, em caso de descumprimento, ela deve sempre procurar a Polícia, pois o descumprimento é crime, e o agressor pode ser preso em flagrante”, concluiu.
Essa é a segunda fase da operação. Em novembro do ano passado, a primeira etapa foi realizada em 108 municípios com saldo de 83 prisões. “Marias” faz referência à Maria da Penha Maia Fernandes, vítima emblemática de violência doméstica, referencial na luta em defesa dos direitos das mulheres e cuja identidade inspirou a nomenclatura da lei “Maria da Penha”, ferramenta fundamental no combate à violência doméstica e familiar.
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