O coronavírus promove no mundo inteiro uma rotina muito importante, que é o isolamento social, para evitar a proliferação da doença. Como o futebol está paralisado em praticamente todo o planeta, os jogadores agora lidam com um modelo bem diferente das concentrações: todo mundo confinado em casa.
“Eu torço para que isso acabe logo e volte tudo ao normal. Eu não aguento mais ficar em casa, ninguém aguenta mais ficar em casa. Estou treinando todo dia aqui no meu quintal, mas está agoniante. Não vejo a hora de voltar ao clube, voltar a jogar. Espero que as coisas possam voltar ao normal o mais rápido possível”, disse o lateral-direito do Atlético, Guga, em entrevista ao canal Fox Sports.
Apesar de confinados os atletas, além das atividades em casa para manter a forma física, tomam conhecimento da vida econômica e financeira dos clubes por meio de conversas por telefone e aplicativos de conversas. Dentre os temas importantes discutidos nos últimos dias está a redução salarial por conta da interrupção do calendário de jogos.
De férias forçadas a partir de abril os jogadores do Atlético terão redução salarial por causa dessa parada. Guga comentou essa perda salarial que atinge 25% dos vencimentos dos jogadores e mostrou entendimento quanto ao problema mundial.
“O mundo inteiro está sofrendo. É uma coisa delicada para falar, sobre os salários, mas penso que a gente tem que se adaptar da melhor forma. Está todo mundo sofrendo, lógico que a gente também vai sofrer. A gente pensou muito em ajustar, para que a gente possa equilibrar (a parte dos clubes e dos jogadores), para que ninguém sofra mais do que o outro. O mundo inteiro está sofrendo, todos os clubes estão, mas temos que tentar adaptar dessa forma”, opinou.
Desde 18 de março as atividades estão interrompidas na Cidade do Galo. Há mais de meio mês os trabalhos não acontecem pelos riscos gerados pelo Covid-19.
Hoje em Dia