O presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, anunciou nesta quarta-feira a quitação da dívida junto ao Caracas, da Venezuela, pelo mecanismo de solidariedade do meia-atacante Otero, revelado nas categorias de base do clube venezuelano. O Galo desembolsou R$ 734 mil.

O caso estava na Fifa e o Atlético havia sido condenado a pagar o clube formador pela compra do jogador em 2017 junto ao Huachipato, do Chile.

“Mais uma conta paga. Quitamos, junto à FIFA, o valor de R$ 734.503,00, referente a contratação de Otero, junto ao Caracas, de 2016. Menos uma! (sic)”, publicou o presidente atleticano no Twitter.

O Caracas, equipe onde Otero atuou dos 15 aos 23 anos, tinha direito a receber cerca de 4,25% dos 800 mil euros pagos pelo Atlético ao Huachipato. Pelas regras da Fifa, em toda transferência internacional de jogador, os clubes que participaram da formação do atleta têm que receber, de forma proporcional.

De acordo com o vice-presidente do Atlético, Lásaro Cândido da Cunha, o dinheiro para quitar a dívida veio da ação vencida pelo clube contra o Portimonense, de Portugal, também na Fifa, no caso envolvendo o atacante Bruno Tabata, que deixou o Galo para se transferir para a equipe portuguesa em 2016.

“Extraído do dinheiro que ganhamos da ação do caso Tabata, referente ação que movemos contra o Portimonense na FIFA!”, destacou Lásaro.

Em março deste ano, os portugueses foram condenados a pagar 110 mil euros (R$ 566 mil) ao Galo.

Itatiaia

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