O governo federal autorizou, na última segunda-feira (1º), o reajuste anual nos preços de remédios, e, agora, todos aqueles que dependem de receita médica poderão ser encontrados custando até 5,21% mais caro nas farmácias do país. A medida leva em conta, entre outros fatores, a inflação acumulada dos últimos 12 meses e as mudanças nos custos dos insumos utilizados na fabricação dos medicamentos.

Anteriormente, o reajuste estava previsto para ocorrer no início de abril, mas, em decorrência do impacto econômico provocado pela pandemia do novo coronavírus, o governo federal fechou um acordo com a indústria farmacêutica para adiá-lo por 60 dias, prazo que se encerrou com a chegada de junho.

Exemplos de remédios que devem ter um aumento no preço são os utilizados para tratar problemas no estômago e antibióticos. O reajuste é comemorado pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) e por donos de farmácias, mas o Senado aprovou um Projeto de Lei (1.542/2020), na última terça-feira (02), para adiá-lo por mais dois meses. O texto ainda passará por votação na Câmara dos Deputados.

SBT

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