A dismorfia corporal é um transtorno psicológico em que consiste em uma preocupação excessiva pelo corpo, fazendo com que a pessoa super valorize pequenas imperfeições ou imagine essas imperfeições como por exemplo o tamanho do nariz, das orelhas. A consequência é o resultado negativo para a sua auto-estima, além de afetar sua vida no trabalho, escola e no convívio com amigos e familiares.
Este distúrbio afeta homens e mulheres, aparecendo principalmente na adolescência. Ainda não se sabe ao certo quais as causas que podem estar na origem deste distúrbio psicológico, mas pode estar relacionado com a deficiência de serotonina, por fatores genéticos e pela educação da criança, num meio em que há uma preocupação excessiva com a imagem.
Os sinais e sintomas característicos deste distúrbio são: ter baixa auto-estima; demonstrar preocupação excessiva com determinadas partes do corpo; estar sempre se olhando no espelho ou evitar completamente o espelho; dificuldade para se concentrar em outras coisas do dia-a-dia; evitar a vida social.
Os homens geralmente apresentam sintomas mais graves, possuindo uma preocupação maior com os órgãos genitais, constituição corporal e perda de cabelo, enquanto que as mulheres preocupam-se mais com a aparência da pele, peso, quadril e pernas.
O diagnóstico consiste na observação, por parte de um psicólogo ou psiquiatra, dos comportamentos da pessoa. O que pode observar é através da forma como fala do seu corpo e da maneira como tenta esconder as suas imperfeições.
O transtorno dismórfico corporal tem uma relação com os transtornos da alimentação, principalmente a anorexia nervosa, em que a pessoa possui também dificuldade para se relacionar com outras pessoas.
Os sintomas em ambos os transtornos são semelhantes, no entanto é importante o acompanhamento a longo prazo por uma equipe multiprofissional, já que há grande probabilidade de abandono do tratamento nos primeiros meses.
Geralmente, o tratamento para a dismorfia corporal é feito com sessões de psicoterapia, onde será trabalhada a forma como a pessoa processa e interpreta as situações, que podem gerar sofrimento.
Além disso, pode ser necessário tomar antidepressivos e ansiolíticos, que podem ser prescritos pelo psiquiatra. Estes remédios, podem ajudar a diminuir os comportamentos obsessivos associados à dismorfia corporal, contribuindo para melhorar a auto-estima e aumentar a qualidade de vida.