A possível desativação da Escola Estadual 13 de Maio mobilizou novamente a comunidade escolar, que realizou um ato público em frente à instituição. Pais, servidores e alunos uniram-se na manifestação para reivindicar a continuidade das atividades da escola, que possui mais de 60 anos de história.
A principal pauta é evitar o fechamento da unidade. Funcionários e pais de alunos manifestam preocupação com as consequências da medida, que incluem a demissão de servidores e o impacto no estudo e aprendizado dos estudantes matriculados na instituição.
Servidores destacam o receio de prejuízos trabalhistas, como a perda de férias, IPSEMG e convênio. Também há a justificativa de que a escola tem histórico de altos índices de desempenho na região e sempre executou importantes projetos estaduais, como a Educação de Jovens e Adultos (EJA), com dedicação. Funcionários argumentam que o estado de Minas Gerais será o principal afetado com o encerramento das atividades da escola.
Por outro lado, o poder público teria informado que a desativação da escola é, na verdade, uma “pausa” nas atividades e que uma nova unidade seria construída, com previsão de funcionamento ou início das obras em 2026. A comunidade escolar questiona esta medida e a considera inaceitável. O apelo é para que a escola permaneça aberta por mais um ano, enquanto a nova estrutura não é construída e entregue à comunidade.
Houve também relatos de falta de comunicação oficial prévia sobre o encerramento. Um dos presentes na manifestação afirmou ter tomado conhecimento do fechamento da instituição há cerca de 30 dias e criticou a ausência de um aviso formal, que permitiria aos pais a organização da matrícula dos alunos em outras escolas com antecedência.
A comunidade pede que o governo reavalie a situação e mantenha a escola em funcionamento, considerando a necessidade de preparo de alunos com condições específicas para a transição a um novo ambiente escolar.
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