Decisão foi tomada pelo júri da Califórnia; empresa disse que irá recorrer

No processo, Emory alegou ter desenvolvido mesotelioma, um câncer no tecido ao redor do coração, devido à exposição ao talco infantil fabricado pela empresa. Após a avaliação do caso, que durou cerca de seis semanas, o júri concluiu que o consumidor tinha direito à indenização para compensar as despesas médicas e sofrimento.

Em comunicado, a vice-presidente de litígios da Johnson & Johnson, Erik Hass, afirmou que a empresa vai recorrer da decisão. “Há avaliações científicas independentes que confirmam que o Talco Johnson é seguro, não contém amianto e não causa câncer”, disse.

A Johnson & Johnson deixou de fabricar o talco para bebês neste ano em meio a milhares de processos iguais ao de Emory. Desde então, a companhia vem tentando convencer outros consumidores a aceitar um acordo de US$ 8,9 bilhões – oferecido como parte do caso de falência apresentado pela unidade LTL Management.