Estudo aponta fadiga e perda de memória como as principais queixas

Um estudo realizado na Espanha apontou que mais de 50% dos pacientes apresentam ao menos um sintoma da covid-19 após dois anos de infecção. Segundo os dados, publicados no jornal científico JAMA, a chamada “covid longa” atinge quase 60% das pessoas que precisaram ser hospitalizadas no período e 67% daquelas que não foram internadas.

Para o estudo, os pesquisadores avaliaram mais de 600 pacientes recuperados da doença, sendo 360 que foram internados em unidades hospitalares e 308 que se curaram em casa. No geral, a fadiga, a falta de ar e a perda de memória foram os sintomas mais relatados pelos participantes dois anos após a infecção.

A chamada covid longa vem afetando muitos pacientes, que relatam pior qualidade de vida relacionada à saúde. Estudos já publicados sugerem que os sintomas prolongados podem impactar no desempenho do trabalho, bem como dos estudos do grupo. Isso porque a falta de concentração e o cansaço estão entre as principais queixas.

 

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