Hábitos alimentares inadequados e inatividade física estão entre os principais influenciadores

O estado nutricional e o mal consumo alimentar dos brasileiros continua sendo um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas. Segundo um levantamento do Ministério da Saúde, em 2021, mais da metade da população adulta estava acima do peso, número significativamente maior do que o registrado em 2006 (42,6%).

A variação representa um aumento médio de um ponto percentual a cada ano. Em relação à obesidade, a frequência de adultos obesos aumentou no período entre 2006 e 2021, variando de 11,8%, em 2006, a 22,4% em 2021.

Apesar do número, o estudo aponta que os hábitos alimentares dos brasileiros estão melhorando. A frequência de adultos que disseram tomar refrigerantes em cinco ou mais dias da semana, por exemplo, diminuiu, passando de 30,9%, em 2007, para 14,0% em 2021. O consumo regular de frutas e hortaliças manteve-se estável, variando de 33,0%, em 2008, a 34,2% em 2021.

Em 2016, as doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, doenças cardiovasculares ou respiratórias, foram responsáveis por 74% do total de mortes do ano.
Segundo o estudo, as principais influências para os quadros foram o consumo alimentar inadequado, a inatividade física, o tabagismo e o consumo abusivo de bebidas alcoólicas.

 

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