Estado cresceu em três dos seis indicadores da pesquisa; bons resultados são fruto de projetos do governo

Minas Gerais alcançou, em 2021, a terceira melhor média na posição geral do Ranking de Universidades Empreendedoras (RUE), levantamento feito pela Confederação Brasileira de Empresas Juniores que mensura as iniciativas empreendedoras das instituições de ensino superior do Brasil. Além disso, o estado alcançou a segunda colocação na dimensão “extensão” e a quarta posição na dimensão “cultura empreendedora”. Em comparação com o mesmo estudo realizado em 2019, o estado cresceu em três das seis dimensões da pesquisa, que conta com os seguintes indicadores: inovação, extensão, cultura empreendedora, internacionalização, infraestrutura e capital financeiro.

Os bons resultados são fruto de ações como a Vivência Universitária em Empreendedorismo e Inovação (Vuei), projeto da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), que apoia o crescimento dos ecossistemas de inovação e empreendedorismo nas Instituições de ensino superior de Minas Gerais.

De acordo com o subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Felipe Attiê, o projeto Vuei pode potencializar a geração de novos negócios no estado, contribuindo para que o ambiente universitário estenda sua atuação para o empreendedorismo. “Um dos objetivos do governador Romeu Zema é fazer com que tenhamos mais startups e empreendedores em Minas Gerais e a universidade é a fonte de conhecimento, novas ideias, novos produtos e negócios que podem gerar emprego, renda e aumentar a arrecadação no estado”, acrescentou Attiê.

A proposta do projeto é despertar o protagonismo, a autonomia e a proatividade de alunos da graduação e pós-graduação, além de estimular a criação de projetos e negócios inovadores que envolvam ciência e tecnologia.

A iniciativa “Vuei” também seleciona e capacita times de professores e alunos em campus universitários, por meio de mentorias e hackathons  – eventos que reúnem profissionais relacionados à área de programação, com o intuito de criar soluções inovadoras para algum problema específico -, ligas de empreendedorismo, formações transversais e outras iniciativas que fomentam o empreendedorismo e  a inovação.

Extensão

Em 2020, mais de 76 mil pessoas, entre alunos e professores, participaram das ações executadas pelo projeto. “Sabíamos do potencial das faculdades e universidades mineiras e que poderíamos incentivar ainda mais o desenvolvimento de ações de empreendedorismo e inovação, além de aproximá-las do mercado. Compreendemos que, mesmo durante a pandemia de covid-19, o projeto precisava ser executado”, afirmou o superintendente de Inovação Tecnológica, Pedro Emboava. Ele acrescenta ainda que, logo na primeira rodada e mesmo levando-se em conta o contexto de pandemia e adequação dos estudantes ao ensino remoto, o projeto “Vuei” superou as expectativas.

De acordo com a diretora de Indústria Criativa e Formação Empreendedora, Maria Laura Scapolatempore Starling, a ideia é que, em uma segunda rodada, o projeto seja ampliado para mais Instituições de Ensino Superior (IES). “Nossa intenção é ampliar o projeto “Vuei” para 220 times, em 2022, para potencializar o ecossistema de empreendedorismo e inovação em mais localidades do estado”, completou.

No setor econômico, os números não mentem. Eles mostram que aproximar o mundo empresarial do acadêmico tem sido fundamental para o desenvolvimento do ecossistema mineiro de inovação. Nesse sentido, a equipe responsável pelo projeto acredita que a educação empreendedora prepara os alunos para o mercado de trabalho e oferece benefícios imediatos para a economia mineira.

Agência Minas

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