Pasta voltou atrás em suspensão após comprovar que morte de adolescente não teve relação com a vacina
O Ministério da Saúde decidiu retomar a recomendação de vacinar crianças e adolescentes sem comorbidades contra a covid-19. Em coletiva de imprensa realizada na noite desta quarta (22), a pasta divulgou ter comprovado que a adolescente de 16 anos que veio a óbito após ser vacinada morreu por causas sem relação com a vacina.
“Os benefícios da vacinação são maiores que os eventuais riscos dos efeitos adversos da sua aplicação”, anunciou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz. Durante o anúncio, a pasta também divulgou estar apurando casos em que crianças e adolescentes podem ter recebido outros imunizantes diferentes da Pfizer.
Segundo o secretário-executivo, de todas as doses aplicadas, 0,7% podem ter ocorrido de forma equivocada. “Questionamos aos estados se há algum erro de digitação ou aplicação. Se houve um erro de aplicação, a recomendação é que se faça acompanhamento”, disse.
O Ministério da Saúde havia suspendido a vacinação de crianças e adolescentes sem comorbidades em 15 de setembro. De acordo com o anúncio desta 4ª, a medida havia sido adotada de forma “cautelar”, até apuração do caso. A decisão provocou questionamentos entre estados e União. Grande parte dos estados mantiveram a imunização do grupo por discordar da recomendação do ministério.
Mais cedo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou ter concluído que a morte de uma adolescente de 16 anos em São Paulo não teve relações com a vacina da Pfizer. Segundo a agência, a jovem sofria de uma doença autoimune, e o óbito veio por uma fatalidade.
SBT NEWS