Aline Jesus de Oliveira, de 33 anos, precisará fazer exame durante 6 meses para acompanhar para verificar alguma infecção
A Polícia Civil está investigando o caso de uma mulher que denunciou ter sido atingida no pescoço por um homem, que teria usado uma agulha ou algum outro objeto pontudo, em um ônibus da linha 342 (Estação Barreiro / Solar Via), na região do Barreiro, em Belo Horizonte.
Aline Jesus de Oliveira, de 33 anos, estava indo para o trabalho, quando um desconhecido sentou atrás dela e a surpreendeu com uma pontada no pescoço.
“Quando eu estava na altura do campo do Vila Pinho, antes de chegar da Estação Diamante, ele entrou no coletivo. Tinha duas vagas atrás de mim e ele sentou em uma delas. No mesmo momento que se sentou, eu senti ele me furando. Virei para trás para olhar para ele, para olhar aqui que tinha acontecido, mas não consegui abrir a boca. Fiquei espantada”, disse.
Ela contou que, em seguida, ele levantou o cartão de ônibus e pediu desculpa dizendo que havia esbarrado em mim. “Fiquei com medo, troquei de lugar e continuei seguindo viagem para o trabalho”, contou. Em determinado momento, após perceber que estava sendo observado, ele sorriu. “Ele viu que eu estava olhando para ele e deu um sorrisinho. Logo, eu desci e ele continuou no ônibus”, lembrou.
Ela espera conseguir as imagens da câmera do coletivo para entender o que aconteceu. “Ele me furou com o quê? Eu senti ele me furando, senti a agulha entrando em mim”, disse. Ao chegar no serviço, uma colega de trabalho detectou a vermelhidão na região.
Aline contou que a dor no pescoço persistiu. Diante disso, ela foi para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Agora, ela terá que tomar remédios por 6 meses. “Eles me indicaram um coquetel e precisei de fazer exames de sangue para sífilis, AIDS e hepatite. Nada foi detectado, já que só consta minha saúde antes do ocorrido. Por isso, preciso fazer exames a cada dois meses, durante 6 meses, para acompanhar se fui infectada”, contou.
Ela espera que o autor seja localizado. “Espero que a polícia encontre o homem e faça os exames. Quero saber se ele é portador de algum tipo de doença. Acho que ele queria transmitir algum tipo de doença ou tem algum tipo de distúrbio mental. Porque me furar sem motivo nenhum?”, questionou.
Em nota, a PC afirma que não encontrou registro de outras ocorrências desse tipo. Mas orienta que outras pessoas que passaram por uma situação como a dessa mulher no ônibus, que façam o registro em uma delegacia ou em uma base da Polícia Militar (PM).
Itatiaia