A operação “Libertas” do GAECO (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado), apura diversos crimes cometidos por uma associação criminosa com base na cidade de Uberlândia, voltada a estabelecer o monopólio da exploração sexual de travestis e transsexuais na cidade e região que tem como uma das “chefes” a ex-vereadora Pâmela Volp.

Crimes investigados

Os crimes em apuração são de associação criminosa, exploração sexual, manutenção de casa de prostituição, roubo, lesão corporal, homicídio (tentado e consumado), constrangimento ilegal, ameaça, posse e porte de arma de fogo.

Cronologia do caso

•8/11/21: Volp é presa junto de Lamar Bionda e sua filha Paula Volp.

•17/11/21: Lamar Bionda é liberada.

•18/11/21: As prisões de Pâmela e Paula passaram a ser preventivamente, ou seja, devem seguir em reclusão até quando for necessário para o processo.

•7/12/21, nesta terça, a operação ‘Libertas’ cumpriu mais um mandado de prisão, dentro das investigações do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A prisão ocorreu em ocorreu em Criciúma (SC) . Paula Florentino, mais conhecida como Paula Coco foi detida pelo crime de extorsão qualificada.

Ainda nesta terça Pâmela Volp teve a prisão preventiva novamente decretada em novo processo, pelo mesmo crime do qual Paula Coco é acusada.

Conforme as informações passadas pelo promotor de Justiça que comanda as investigações, Thiago Ferraz de Oliveira, os fatos denunciados à Justiça que levaram a nova prisão preventiva de Volp ocorreram em 5 de novembro, portanto, 3 dias antes da deflagração da operação LIBERTAS. Na ocasião, as denunciadas se dirigiram até o Bairro Dona Zulmira munidas de barras de ferro e revólver, momento em que constrangeram uma travesti a pagar diária sobre o ponto de prostituição.

 

 

 

 

 

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