Prefeitura de Belo Horizonte anulou as eleições para conselheiros tutelares após problemas no sistema eletrônico da Prodabel

“Inconsistência no sistema”. Esse foi o motivo que levou a Prefeitura de Belo Horizonte a recuar e anular a votação para conselheiros tutelares oito dias após a realização pleito, no dia 1º de outubro.

A prefeitura optou por fazer a votação em um sistema próprio, desenvolvido pela Prodabel, empresa de Tecnologia da Informação ligada ao Executivo municipal, e que ficou responsável pelo sistema que contabilizou os votos. Foi neste cenário que as eleições para a escolha de 45 conselheiros tutelares titulares e nove suplentes foram marcadas por longas filas, instabilidade do sistema eletrônico e muita reclamação.

“Hoje, dia 9, foi apresentada recomendação pela Comissão Eleitoral de que as eleições fossem anuladas. Após ouvir os argumentos elencados, o prefeito Fuad determinou a anulação com a imediata marcação de nova data, já aprovada pelo plenário do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, a ser realizada no dia 3/12”, afirmou a secretária de Assistência Social Rosilene Rocha em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (9).

O tom utilizado pela secretária é bem diferente do adotado por ela no dia 2 de outubro, um dia depois da eleição.

“Mas hoje, só com a recomendação, nossa opinião é de que não anule já que o processo teve problemas técnicos, mas nenhum processo de lisura e nem diminuição dos votantes”, disse Rosilene à época.

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