A Polícia Civil e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) detalharam a trama que resultou na morte do corretor de imóveis e professor Mailson Queiroz de Souza, em outubro deste ano. De acordo com as novas informações, o crime teria sido motivado por uma traição.

Mensagens encontradas no celular do principal suspeito, o personal trainer Diego Pereira, mostram que a vítima teria feito ameaças após a descoberta. Em depoimento, a viúva confirmou o caso extraconjugal e relatou que Mailson chegou a cogitar contratar um pistoleiro contra Diego, mas havia desistido da ideia. Diego, entretanto, decidiu levar o plano adiante, contando com a ajuda do próprio irmão para contratar um executor.

Os três envolvidos no crime apresentam situações distintas perante a justiça. Diego Pereira, apontado como o mandante da execução, já se encontra preso no Presídio Professor Jacy de Assis. Seu irmão, Jonathan Pereira, que atuou como intermediário ao ajudar na contratação do pistoleiro, também está detido e confessou sua participação no crime à polícia. Por outro lado, Bruno César Gomes, identificado como o executor e autor dos disparos, permanece foragido e é alvo de buscas pelas autoridades.

Os três envolvidos foram denunciados pelo MPMG por homicídio qualificado, por motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. A defesa dos réus informou que se manifestará apenas após a análise completa das provas nos autos.

Relembre o crime

No dia 20 de outubro, por volta das 18h30, Mailson Queiroz de Souza foi vítima de uma emboscada no bairro Morumbi quando dois homens em uma motocicleta se aproximaram de seu carro. Foram efetuados diversos disparos à queima-roupa, e o homem teve o óbito confirmado devido a uma hemorragia aguda na região do tórax. Após os tiros, os criminosos abandonaram a moto e fugiram em um carro de aplicativo que já havia sido acionado previamente para garantir a evasão.

A Polícia Civil segue em busca de Bruno César Gomes. Qualquer informação sobre o paradeiro do executor pode ser repassada de forma anônima pelo Disque-Denúncia (181) ou diretamente para a Polícia Militar (190).

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