O Atlético disputa neste domingo (13), contra o Bragantino, às 18h, a sua 30ª partida contra um clube do interior de São Paulo, no Mineirão, pela Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro, numa conta que não considera o Santos.

Apesar de ser da Baixada Santista, o Peixe, único interiorano a integrar o chamado G-12, grupos dos grandes clubes brasileiros, é também um clube da capital paulista, basta usar como base para isso a história construída, como mandante, atuando no Pacaembu, principalmente, mas também no Morumbi.

Assim, são 10 os clubes do interior de São Paulo que já enfrentaram o Galo no Gigante da Pampulha, pelo Brasileirão. E o Bragantino passará a ser o segundo colocado desta lista, pois será o sexto confronto entre os dois clubes, no estádio, pela principal competição nacional.

Dificuldade

Pelo histórico, o time de Jorge Sampaoli pode se preparar para uma partida complicada, pois sempre que recebeu o Massa Bruta, no Mineirão, pelo Brasileirão, o Atlético encontrou dificuldades. Inclusive, o último jogo entre eles no estádio, pela Série A, em 23 de agosto de 1998, terminou com vitória dos paulistas por 2 a 0.

E naquele dia teve “Lei do Ex”, pois o segundo gol do Bragantino foi marcado pelo centroavante Reinaldo Rosa, após Leto abrir o placar.

As duas vitórias atleticanas sobre o Braga, no Gigante da Pampulha, foram por 2 a 1. Os dois clubes somam ainda dois empates por 1 a 1.

História

Será o primeiro jogo do Atlético contra um clube do interior de São Paulo, no novo Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro. O Galo já recebeu a Ponte Preta no estádio, em 24 de agosto de 2016, mas o empate por 1 a 1 foi pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

A primeira partida do Galo, no Gigante da Pampulha, contra uma equipe do interior paulista, pelo Brasileirão, foi em 25 de maio de 1974, quando o Guarani, com um gol de Afrânio, venceu por 1 a 0.

O Bugre é o principal adversário atleticano neste recorte. São 11 confrontos, sendo que depois ele perdeu sete vezes e empatou três.

O alviverde campineiro está presente também num dos jogos mais importantes do Atlético contra equipes do interior de São Paulo no Mineirão.

Em 15 de fevereiro de 1987, eles disputaram a partida de ida pela semifinal do Campeonato Brasileiro de 1986, que invadiu a temporada seguinte.

Apesar de contar com um esquadrão, o Galo não conseguiu sair do 0 a 0 diante do Bugre. Naquela tarde, o treinador atleticano Hilton Chaves escalou seu time com: Pereira; Nelinho, Batista, Luizinho e Paulo Roberto Prestes; Elzo, Éverton (Paulo Isidoro) e Zenon; Sérgio Araújo, Renato Frederico e Edvaldo.

Zenon e Renato Frederico eram destaques da grande equipe do Guarani, que foi campeã brasileira em 1978, e que tinha ainda o jovem centroavante Careca e o veterano volante Zé Carlos, ex-Cruzeiro.

Na semifinal de 1987, o Bugre garantiu presença na decisão, que perdeu para o São Paulo, vencendo o Atlético por 2 a 1, na volta, no Brinco de Ouro, em Campinas. A equipe comandada pelo treinador Carlos Gainete tinha como destaques o zagueiro Ricardo Rocha, o meia Boiadeiro e os atacantes Evair e João Paulo. O meia do time era Tite, que atualmente comanda a Seleção Brasileira.

Rebaixamento

Outro jogo importante da história atleticana contra uma equipe do interior paulista, no Gigante da Pampulha, foi em 19 de dezembro de 2004, quando fez 3 a 0 no São Caetano, gols de Alex Mineiro (2) e Wagner, e evitou o rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro.

A queda acabou acontecendo no ano seguinte. E na Segunda Divisão do Nacional, o Galo recebeu quatro adversários do interior de São Paulo no Mineirão. Perdeu para o Ituano (1 a 2), empatou com o Santo André (1 a 1) e venceu Paulista (2 a 0) e Marília (2 a 0).

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