Wilson Seneme defendeu pedido de Daronco ao VAR para revisão do lance, já que árbitro tem a prerrogativa de rever “algo grave despercebido
O chefe de arbitragem da CBF, Wilson Seneme, classificou o lance do pênalti ao Santos, na partida diante do Corinthians, como “interpretativo”, no programa “Papo de Arbitragem”, divulgado pela entidade nesta terça-feira (31).
“É uma jogada interpretativa, e a regra faculta aos árbitros a interpretação. Ele interpretou algo que ele não conseguiu ver no campo. A jogada me remete a duas perguntas principais: quem tem a posse da bola e quem propõe o contato? Isso é fundamental para a análise de cada um”, começou explicando Seneme, que concluiu:
“Os árbitros analisaram que quem propõe o contato é o defensor e quem joga a bola é o atacante, apesar de o defensor ter tentado alcançar a bola”.
Outro ponto abordado por Seneme e Péricles Bassols, chefe do VAR na CBF, foi o pedido de Daronco ao VAR Wagner Reway para rever o lance, em caso de um contato entre Bruno Méndez e Soteldo, o qual ele não conseguiu perceber em campo. Sobre isso, a dupla explicou que o árbitro pode solicitar a revisão.
“O outro ponto é a questão do VAR. Como uma ação interpretativa pode ser revisada pelo VAR”, iniciou Wilson Seneme. “Esse é um lance incomum, porque o próprio árbitro abre uma janela para a possibilidade dele ir revisar, já que ele fala que não conseguiu ver o lance em campo”, explicou Péricles Bassols.
No telão, a entidade colocou um trecho da regra, que diz que “o árbitro pode dar início a uma revisão por um possível ?incidente grave despercebido?”.
SBT Sports