O técnico Enderson Moreira se mostrou muito aliviado depois da vitória do América diante do Boa Esporte, por 1 a 0, neste sábado, no Independência, e a consequente classificação às semifinais do Campeonato Mineiro. Mesmo jogando em casa, para o treinador não havia vantagem, já que o empate levaria a decisão da vaga para os pênaltis, o que poderia resultar na eliminação do Coelho, que terminou a primeira fase em segundo lugar, atrás apenas do Cruzeiro.
Além disso, Enderson lembrou que o Boa Esporte é uma equipe que há alguns anos disputa a Série B do Brasileiro. “O Boa é uma equipe acostumada a jogos importantes e decisivos, como é um campeonato de Série B, por exemplo. A gente sabia que seria um jogo muito difícil, um jogo único e tenso, sem vantagem nenhuma. Criamos chance de abrir o placar antes, poderíamos ter mudado a história do jogo, mas o importante foi buscar a classificação”, enfatizou.
Depois de um primeiro tempo ‘morno’ e pouco inspirado do América, o treinador considera que houve uma melhora na etapa final. “O primeiro tempo foi aquém do que podemos fazer. A gente sofreu muito, alguns setores não funcionaram bem. Fizemos alteração tática e crescemos, fomos muito melhores no segundo tempo. Erramos muito no começo, alguns jogadores que têm qualidade para fazer esse tipo de trabalho melhor tecnicamente não estavam em uma noite boa. Mas crescemos no segundo tempo e merecemos o resultado”, avaliou.
Enderson evita fazer prognósticos sobre o adversário do América nas semifinais. Pode ser tanto o Atlético, caso o Galo vença a URT neste domingo, no Independência, ou mesmo o Tupi, que eliminou o Tombense nos pênaltis, em Juiz de Fora. Nesse caso, seria necessário que a equipe de Patos de Minas levasse a melhor no Horto.
“A URT é qualificada, assim como o Atlético, que sempre é um dos favoritos no campeonato, e será um confronto difícil. O Rodrigo Santana é um treinador que está lá há muito tempo e tem o controle daquilo que a equipe precisa fazer. A expectativa é de um jogo duro como foi contra o Boa”, projetou o técnico americano, que vê a sequência de partidas uma dificuldade para todos os semifinalistas. “A preocupação é igual para todas as equipes. Todas vão passar por esse processo de uma carga grande de jogos. Não dá para lamentar. Agora, todos estarão no mesmo barco”, acrescentou.
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