Os bastidores do Cruzeiro já se esquentam antes das eleições de outubro. Mais faixas foram espalhadas por Belo Horizonte, desta vez com críticas diretas ao presidente do Conselho Deliberativo, Paulo Pedrosa. “Pedrosa omisso. Gustavo Perrella e mais 29 devem ser expulsos. Q.U fora” e “Pedrosa, Perrella e Q.U., quem vocês apoiarem no Conselho seremos contra” são as frases que foram estampadas nas faixas.

Ambos os dizeres citam a sigla Q. U, que entre os torcedores significa “Quadrilha União”, termo que designa conselheiros apoiadores da última gestão, comandada por Wagner Pires de Sá, e que teve Itair Machado como vice-presidente de futebol e Sérgio Nonato como diretor geral.

Nas faixas, os autores, que se intitulam “torcedores comuns indignados com o Conselho”, cobram a expulsão dos conselheiros que foram remunerados durante a gestão de Wagner Pires de Sá, ato que é proibido pelo Estatuto do clube.

As cobranças acontecem poucos dias antes da próxima eleição no Cruzeiro. Em outubro os conselheiros definirão o presidente executivo e também o presidente do Conselho Deliberativo para o próximo triênio (2021, 2022 e 2023).

O Hoje em Dia procurou o atual presidente do Conselho cruzeirense. Paulo Pedrosa não respondeu ao questionamento sobre as cobranças que citam diretamente o seu nome. O espaço está aberto para que a resposta do dirigente se manifeste.

Mais faixas

Em 19 de agosto um grupo e torcedores também afixou faixas em Belo Horizonte, naquele momento com dizeres contrários à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que aciona o Cruzeiro na Justiça com cobranças por débitos com a União.

No começo de setembro faixas apócrifas foram afixadas no Barro Preto com cobranças ao presidente Sérgio Santos Rodrigues e o superintendente de relações institucionais e governamentais Léo Portela.

Na ocasião o próprio presidente celeste afirmou que o conteúdo das faixas era “político”.

É ato político, só você ver quem eles estão atacando. Estão atacando a mim e ao Léo (Portela). Quem o Léo bate, mostra a realidade e chama de organização criminosa? Está muito claro, porque não faz sentido algum bater no Léo por causa de futebol. Ele não fala pelo Cruzeiro em nome de futebol, ele é superintendente de relações institucionais e governamentais, e faz esse diálogo entre instituições e governo com o Cruzeiro. Porque bater nele no momento que o futebol está ruim? Não faz nenhum sentido. Para bater nele, com certeza são pessoas que se incomodam com as críticas dele e minhas”, opinou.

Hoje em Dia

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *